Cerca de um mês após o lançamento do programa de desconto para carros, ônibus e caminhões pelo Governo Federal ampliará o benefício para veículos populares e incluirá empresas no programa, além de pessoas físicas. A informação foi revelada pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma entrevista inédita concedida à jornalista Miriam Leitão, que será exibida na GloboNews às 23h desta quarta-feira (28).
De acordo com Miriam Leitão, Haddad anunciou que haverá uma segunda etapa do programa, com descontos também para pessoas jurídicas. No entanto, ainda não há detalhes sobre como será essa ampliação.
Inicialmente, o Governo destinou R$ 500 milhões em subsídios fiscais para carros de até R$ 120.000. A expectativa era de que as montadoras também oferecessem descontos adicionais de acordo com o preço, o que realmente ocorreu. Apesar de o desconto do governo não ultrapassar os R$ 8.000, algumas marcas chegaram a vender modelos com descontos de até R$ 21.000 em relação ao preço de tabela.
Segundo dados oficiais, até a última sexta-feira (23), foram concedidos R$ 420 milhões dos subsídios reservados, o que corresponde a 84% do total. Nas últimas cinco semanas, o restante da verba já foi gasta. Diante desse cenário, fabricantes como Renault e Nissan já pediram ao Executivo que mais recursos sejam liberados para o programa e assim o Governo Federal ampliará o benefício.
Além dos R$ 500 milhões destinados aos carros, também foram liberados R$ 700 milhões para veículos de carga e R$ 300 milhões para veículos de transporte de passageiros. No entanto, vale ressaltar que as regras para esses segmentos são diferentes e visam, principalmente, a renovação da frota.
Embora ainda haja recursos disponíveis para caminhões e ônibus, a adesão das empresas a essas modalidades de desconto ainda é baixa. Apenas 20% da verba destinada aos caminhões e 33% da verba destinada aos ônibus foram utilizados até o momento. Portanto, não seria surpreendente se todo o dinheiro fosse direcionado exclusivamente para os automóveis.
O programa de desconto, que foi instituído por meio de uma Medida Provisória, possui validade de seis meses, ou seja, vigorará até o dia 5 de novembro.
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Fonte:quatrorodas.abril.com.br